Segundo Fernando Trabach Gomes Filho, os investimentos em infraestrutura verde são fundamentais para o equilíbrio entre crescimento econômico e sustentabilidade fiscal. Essa abordagem, que prioriza soluções baseadas na natureza, eficiência energética e tecnologias de baixo carbono, tem ganhado espaço em agendas públicas como uma alternativa viável para o desenvolvimento sustentável com responsabilidade fiscal.
Neste artigo, exploramos como os investimentos em infraestrutura verde podem impactar positivamente as contas públicas e por que eles representam uma oportunidade estratégica para o Brasil.
O que é infraestrutura verde?
Infraestrutura verde refere-se a sistemas e projetos que utilizam recursos naturais e soluções ecológicas para atender a necessidades urbanas, como mobilidade, saneamento, energia e controle de enchentes. Conforme o administrador de empresas Fernando Trabach Gomes Filho, ao contrário da infraestrutura tradicional — que muitas vezes gera passivos ambientais — a infraestrutura verde contribui para a resiliência climática e redução de custos a longo prazo.
Exemplos incluem telhados verdes, corredores ecológicos, sistemas de captação de água da chuva, transporte público limpo e edifícios com alta eficiência energética.
Benefícios fiscais e econômicos
Investir em infraestrutura verde pode reduzir gastos futuros com saúde pública, reparos emergenciais e mitigação de desastres ambientais. De acordo com Fernando Trabach Gomes Filho, projetos verdes bem estruturados promovem economia ao diminuir os impactos de eventos climáticos extremos, que exigem grandes desembolsos dos cofres públicos.
Além disso, esse tipo de investimento atrai recursos internacionais, como fundos climáticos e green bonds, oferecendo alternativas de financiamento com menores taxas e maior previsibilidade fiscal.
Geração de empregos e estímulo à economia local
Conforme Fernando Trabach Gomes Filho, a infraestrutura verde também estimula a geração de empregos qualificados e o desenvolvimento de novos setores da economia. A construção e manutenção de sistemas sustentáveis demanda profissionais especializados e fomenta a inovação em áreas como engenharia ambiental, urbanismo e tecnologia limpa.
Esses empregos, por serem locais e duradouros, têm o potencial de dinamizar economias regionais e ampliar a base tributária — reforçando a arrecadação e o equilíbrio das contas públicas.
Sustentabilidade fiscal a longo prazo
Assim como aponta Fernando Trabach Gomes Filho, embora projetos de infraestrutura verde exijam investimento inicial considerável, eles tendem a apresentar melhor custo-benefício no longo prazo. Isso se deve à sua durabilidade, menor necessidade de manutenção corretiva e benefícios indiretos como qualidade do ar, redução da temperatura urbana e maior bem-estar social.
Com planejamento integrado e metas claras, é possível transformar os gastos em ativos estratégicos para o país.
Desafios e necessidade de planejamento
Assim como destaca Fernando Trabach Gomes Filho, para que os investimentos em infraestrutura verde se traduzam em ganhos fiscais reais, é necessário planejamento de longo prazo, gestão eficiente dos recursos e integração entre diferentes esferas do poder público. Também é essencial garantir transparência na aplicação dos fundos e medir os impactos socioambientais com indicadores confiáveis.
A governança desses projetos deve considerar tanto os benefícios ecológicos quanto os impactos financeiros, garantindo sua sustentabilidade econômica e política.
Os investimentos em infraestrutura verde representam uma solução inovadora e eficaz para promover desenvolvimento sustentável, preservar o meio ambiente e, ao mesmo tempo, contribuir com a saúde das contas públicas. Quando bem planejados e executados, esses projetos se tornam ativos valiosos para o país, com retorno ambiental, social e fiscal. O Brasil tem potencial para liderar essa transformação — e o momento para agir é agora.
Autor: Eduard Zhuravlev
