A safra recorde da Conab cresce quase 14% em 2025, fruto de uma combinação de fatores que incluem clima favorável, expansão da área plantada e uso intensivo de tecnologia no campo. Conforme o 10º levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento, a produção total de grãos deve alcançar 333,3 milhões de toneladas, representando um avanço expressivo em relação ao ano anterior. Esse incremento é impulsionado por decisões estratégicas no agronegócio, reforçadas também por políticas públicas que estimularam o setor.
Dentro desse cenário, a soja mantém sua liderança, com previsão de 165,1 milhões de toneladas, enquanto o milho, em recuperação após uma safra fraca no ano anterior, deve atingir cerca de 131,4 milhões de toneladas. O crescimento da safra recorde da Conab cresce quase 14% também se estende ao arroz, estimado em 12,3 milhões de toneladas, além de incrementos notáveis no algodão e feijão. Esse dinamismo reforça a capacidade produtiva das regiões Centro-Oeste e Sul, que respondem por mais de três quartos do total nacional.
A safra recorde da Conab cresce quase 14% também em termos de área plantada. A estimativa é de 81,8 milhões de hectares cultivados, um aumento de 2,3%, refletindo expansão sobre terras disponíveis e otimização no uso de recursos. Este movimento se alinha à adoção de tecnologia, que elevou a produtividade média agrícola, especialmente em culturas de soja e milho, com marcas recordes por hectare.
Outro fator que sustenta a safra recorde da Conab cresce quase 14% é o clima. Chuvas regulares e temperaturas adequadas favoreceram boa germinação e desenvolvimento das lavouras, destacadamente o milho segunda safra, que mostrou recuperação significativa. Mesmo diante de chuvas em excesso nas safras de inverno, o balanço geral é positivo, com poucas regiões tendo seu potencial prejudicado.
A safra recorde da Conab cresce quase 14% e isso repercute também na indústria de derivados. Aumento na mistura de biodiesel impulsionou a demanda por soja processada, com expectativa de esmagamento adicional de quase 935 mil toneladas, acompanhando um salto nas produções de óleo e farelo. Já o milho, além do mercado externo, ganha protagonismo no consumo interno, com destaque para produção de etanol, o que favorece o uso total da colheita.
Economistas observam que a safra recorde da Conab cresce quase 14% pode exercer pressão sobre os estoques, especialmente em contextos de menor demanda internacional por milho, o que pode reduzir exportações e acumular excedentes internos. Por outro lado, o arroz vive momento de reconstrução de estoques e retomada de exportações, dado o bom desempenho no Sul do Brasil. O cenário global de preços mais baixos reforça a necessidade de ajustes estratégicos para armazenamento.
Para consolidar a safra recorde da Conab cresce quase 14%, a integração entre clima favorável, tecnologia de ponta e políticas públicas foi essencial. A estruturação técnica no campo — com manejo adequado e acompanhamento especializado — elevou a resiliência das culturas frente às variações climáticas, garantindo colheitas robustas. O estímulo a programas que incentivam biodiesel e etanol também ampliou a interdependência entre produção agrícola e indústria nacional.
Em síntese, a safra recorde da Conab cresce quase 14% representa uma vitória para o agronegócio brasileiro, reafirmando sua posição de destaque na oferta global de alimentos e insumos. O desafio agora será consolidar esses ganhos por meio de logística eficiente, acesso a mercados internacionais e estratégias que equilibrem oferta e demanda interna. Desse modo, o Brasil pode se beneficiar plenamente dessa safra histórica e fortalecer seu protagonismo no comércio mundial.
Autor: Eduard Zhuravlev