O especialista em saúde e bem-estar Alexandre Costa Pedrosa explica que, embora muitas pessoas associem o exercício físico a treinos intensos e longas horas na academia, as atividades de baixa intensidade, como caminhar, pedalar de forma leve ou praticar alongamentos, têm papel fundamental na manutenção da saúde.
Com o aumento do sedentarismo e do estresse cotidiano, compreender o valor dessas práticas mais suaves é essencial para promover o equilíbrio entre corpo e mente — e garantir longevidade com qualidade de vida. Saiba mais!
Caminhar é mesmo considerado um exercício eficaz?
Sim, caminhar é uma das formas mais acessíveis e eficientes de se exercitar. Essa atividade ativa diversos grupos musculares, estimula a circulação sanguínea e contribui para o bom funcionamento do sistema cardiovascular. Ao contrário do que muitos pensam, não é necessário correr maratonas para obter benefícios significativos.
Caminhadas regulares, realizadas de forma consistente, já são suficientes para melhorar o condicionamento físico, reduzir o estresse e fortalecer o sistema imunológico. De acordo com Alexandre Costa Pedrosa, o segredo está na regularidade: 30 a 45 minutos diários de caminhada, em ritmo leve a moderado, podem transformar a saúde de maneira consistente e segura, sem causar sobrecarga nas articulações.
O que são atividades de baixa intensidade e como elas atuam no organismo?
As atividades de baixa intensidade são aquelas que elevam levemente a frequência cardíaca, mas permitem manter conversas durante a prática. Elas não exigem grande esforço físico e, por isso, são adequadas para pessoas de todas as idades e níveis de condicionamento.
Entre os exemplos mais comuns estão a caminhada, o alongamento, o pilates, o yoga, o ciclismo leve e até tarefas domésticas, como jardinagem. Apesar de parecerem simples, essas atividades promovem uma série de benefícios fisiológicos:
- Melhoram a circulação e o metabolismo;
- Reduzem os níveis de estresse e ansiedade;
- Aumentam a flexibilidade e a mobilidade corporal;
- Auxiliam no controle de peso e glicose;
- Contribuem para a saúde mental e a qualidade do sono.

Segundo Alexandre Costa Pedrosa, esses efeitos são resultados da liberação de endorfina e serotonina, hormônios que proporcionam bem-estar e aliviam a tensão acumulada.
Quais são os benefícios mentais das atividades de baixa intensidade?
Além dos ganhos físicos, as atividades leves têm um impacto profundo na saúde mental. Elas ajudam a reduzir a produção de cortisol — o hormônio do estresse — e estimulam a sensação de calma e foco. Práticas como caminhar ao ar livre ou fazer alongamentos antes de dormir favorecem o relaxamento do corpo e a clareza mental.
Em muitos casos, essas atividades funcionam como uma forma de meditação em movimento, promovendo o equilíbrio emocional e prevenindo quadros de ansiedade e depressão. Alexandre Costa Pedrosa pontua que incluir atividades leves no dia a dia é mais simples do que parece. Pequenas mudanças já fazem diferença:
- Caminhar em vez de usar o carro em trajetos curtos;
- Subir escadas em vez de utilizar o elevador;
- Fazer pausas ativas no trabalho para alongar o corpo;
- Realizar passeios ao ar livre nos fins de semana;
- Praticar alongamentos matinais ou antes de dormir.
Caminhar é um passo importante para viver melhor
As atividades de baixa intensidade, como a caminhada, representam muito mais do que uma forma de se exercitar: elas são um caminho para o equilíbrio e a longevidade. Cuidar do corpo não precisa ser sinônimo de esforço extremo. Ao contrário, o movimento leve e constante proporciona saúde, energia e serenidade.
Com a orientação de profissionais e o exemplo de especialistas como Alexandre Costa Pedrosa, é possível adotar uma rotina de bem-estar sustentável — uma jornada onde cada passo, literalmente, contribui para uma vida mais saudável e feliz.
Autor: Eduard Zhuravlev